As lesões mais comuns na ginástica e como evitá-las
A ginástica é um dos desportos mais exigentes do mundo e as lesões podem custar carreiras. Estas são algumas das lesões mais comuns e como os atletas as podem evitar.
Mais de 80.000 ginastas são tratados em salas de emergência todos os anos - e estamos a falar apenas dos Estados Unidos. Isto é o que a Sociedade Ortopédica Americana de Medicina Desportiva afirmou num dos seus trabalhos de investigação. Não há dúvida de que A ginástica é um desporto de força, flexibilidade, potência e graça. Mas por detrás dessa elegância e habilidade está uma realidade que muitos treinadores e atletas têm de enfrentar todos os dias: as lesões são comuns.
A boa notícia é que a maioria destas lesões pode ser evitada. Falámos com especialistas da indústria da ginástica sobre os riscos do desporto e, neste artigo, gostaríamos de lhe dizer mais sobre lesões e prevenção de lesões na ginástica.
Vamos analisar as lesões mais frequentes na ginástica, porque acontecem e como um treino adequado e alterações na rotina podem ajudar a reduzir os riscos.
1. Entorses e fracturas do tornozelo
As lesões do tornozelo são das mais comuns na ginástica. De acordo com a Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, os ginastas lesionam frequentemente os tornozelos devido a aterragens desalinhadas ou irregulares que tensionam os ligamentos à volta da articulação. Isto acontece sobretudo durante a aterragem.
Mas o que se passa no corpo durante uma lesão no tornozelo? Quando um atleta aterra com o pé torcido ou enrolado, sobrecarrega os ligamentos. Em alguns casos, os atletas chegam a fraturar ossos do tornozelo ou do pé. Isto acontece com mais frequência em ginastas que treinam em fossos de espuma ou em tapetes duros - especialmente quando a aterragem é imprevisível ou o atleta não tem experiência suficiente.
Como prevenir lesões no tornozelo:
Os treinadores e os atletas devem garantir que as aterragens são praticadas em superfícies consistentes. Para atletas sem muita experiência ou a treinar uma nova habilidade, os sacos de ar Bagjump são uma excelente forma de começar. No final, o atleta tem de se sentir confortável ao aterrar na perfeição e não correr o risco de se lesionar. Não se esqueça: As superfícies de aterragem tradicionais contribuem para a degeneração das articulações a longo prazo, mesmo nos atletas que evitam lesões graves. O treino com um Bagjump reduz a carga de impacto e ajuda a preservar a saúde das articulações a longo prazo.
2. Fracturas do punho e lesões da placa de crescimento
Os ginastas exercem muita pressão sobre os pulsos durante exercícios como saltos para trás, saltos ou trabalho de barra. De acordo com um estudo publicado na revista Jornal de Ortopedia PediátricaAs lesões do pulso são uma das lesões por uso excessivo mais comuns nos jovens ginastas - especialmente as fracturas de stress da placa de crescimento. Este tipo de lesões não só afecta muito o corpo da ginasta, como também o seu estado mental.
Como prevenir fracturas do pulso e lesões da placa:
O desenvolvimento da força e da flexibilidade do pulso só acontece com o tempo. Requer anos de treino nas melhores condições possíveis. A melhor forma de prevenir estas lesões é reduzir a frequência das aterragens de alto impacto. A aterragem numa superfície mais macia - especialmente no início da carreira - permite que os ginastas tentem movimentos difíceis com menos risco para a parte superior do corpo. Os especialistas concordam; usar airbags para ginástica é ideal para reduzir a carga repetitiva durante os ciclos de treino de grande volume.
3. Lesões dos ligamentos do joelho
Correr, saltar, rodar e aterrar. Parece mais fácil quando é feito na perfeição, mas as aterragens complexas de saltos, especialmente com uma ligeira rotação ou desequilíbrio, podem colocar uma tensão perigosa nos joelhos. De acordo com os médicos especialistas, as lesões do LCA na ginástica são das mais comuns devido ao esforço repetitivo e às aterragens desajeitadas.
Nestes casos, uma torção brusca ou uma hiperextensão, especialmente quando se aterra com as pernas direitas ou numa posição bloqueada, pode provocar a sua rutura.
Como prevenir lesões no joelho:
Os princípios básicos do processo de aprendizagem são essenciais para evitar este tipo de lesões. Ensinar os atletas a aterrar com os joelhos dobrados e com o alinhamento correto é fundamental. De acordo com os treinadores e atletas, praticar essas aterragens num airbag ajuda os ginastas a praticar milhares de vezes utilizando a técnica correta com menos força e, a longo prazo, a construir uma memória muscular segura.
4. Lesões da coluna vertebral e dores nas costas
Os ginastas dobram, torcem e arqueiam as costas frequentemente. Esta situação é ainda mais frequente em exercícios como as piruetas para trás, as pontes e os walkovers. O Jornal Britânico de Medicina Desportiva refere que a extensão repetitiva da coluna vertebral pode levar a lesões por uso excessivo, sendo a mais comum a espondilólise, uma fratura de stress da vértebra.
A espondilólise ocorre quando a hiperextensão da zona lombar enfraquece as vértebras. E não é só isso. Quando um caso de espondilólise não é tratado, pode evoluir para espondilolistese, uma lesão em que uma vértebra desliza sobre a outra.
Como prevenir lesões nas costas:
A forma mais fácil de prevenir lesões na coluna vertebral e dores nas costas é um aquecimento adequado. Além disso, desenvolver a força do núcleo e descansar entre sessões de treino de alta intensidade ajuda a reduzir o risco.
Por outro lado, embora os airbags não tenham uma relação direta com a prevenção de lesões nas costas, dão aos atletas a liberdade mental para se empenharem totalmente nas habilidades com menos medo, reduzindo as lesões relacionadas com erros mentais.
5. Concussões e traumatismos cranianos
Embora menos frequentes na ginástica, as lesões na cabeça e no pescoço podem ser graves e pôr termo à carreira. Este tipo de lesões ocorre frequentemente durante as quedas, quando o atleta perde o controlo e cai de cabeça. É preciso ter muito cuidado, pois mesmo pequenas concussões podem ter efeitos a longo prazo se não forem tratadas corretamente.
Como prevenir as concussões:
É fundamental garantir sempre uma zona de aterragem segura e fazer com que o atleta desenvolva uma progressão adequada. Uma grande mudança a que estamos a assistir na indústria da ginástica é o facto de muitas instalações de ginástica estarem agora a mudar para Airbags Bagjump. Eles notam a melhoria, pois os atletas aterram sempre numa área consistentemente macia.
A ginástica consiste em ultrapassar os limites - mas não à custa da saúde do atleta a longo prazo. As lesões não são apenas azar. Muitas são o resultado de esforços repetidos, superfícies de aterragem deficientes ou equipamento inseguro. Os airbags Bagjump não servem apenas para amortecer. Trata-se de dar aos ginastas a capacidade de treinar de forma mais inteligente, mais longa e mais segura.
Se ainda não está a treinar num Bagjump, descubra quais as instalações na sua área que utilizam um e experimente. Irá notar a diferença logo no primeiro salto.
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